Babaçu é o nome popular dado às palmeiras oleaginosas pertencentes ao gênero Attalea e Orbignya. Cresce naturalmente no Brasil, na Bolívia e no Suriname e pode atingir até 20 metros de altura. No Brasil está presente nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, especialmente no estado do Maranhão. Seu nome tem origem no Tupi-Guarani, onde ba significa fruto e açu, grande. Essas palmeiras formam grandes populações, conhecidas como babaçuais, são muito resistentes e muitas vezes são consideradas como pragas de pastagens e áreas agrícolas. Os agricultores frequentemente queimam os babaçuais com o objetivo de eliminá-los. Porém as queimadas provocam um efeito contrário, uma vez que, com a queima dos babaçuais e da vegetação ao seu redor, seus principais competidores vegetais são eliminados, abrindo maior espaço para o seu desenvolvimento subsequente. O babaçu tem grande importância econômica para famílias das regiões rurais do Norte e do Nordeste. Suas amêndoas são consideradas um dos produtos mais importantes do extrativismo no Brasil. Não há plantações comerciais dessas palmeiras, de modo que os frutos devem ser recolhidos em florestas naturais. As mulheres, conhecidas como quebradeiras de coco, são as principais responsáveis por essa atividade. Elas colhem os frutos das palmeiras e os quebram com um machado preso às pernas e um porrete de madeira na mão. Os frutos são então vendidos a pequenos comerciantes que os revendem a indústrias de óleo. Todas as partes da palmeira são aproveitadas pelas comunidades locais. As folhas são utilizadas em construções de moradias e artesanato e os frutos são usados para geração de energia e alimentação. Das sementes dos frutos é extraído um óleo usado na alimentação, em cerimônias religiosas e como cosmético. Os frutos e o óleo também são valorizados pela medicina popular na cicatrização de ferimentos e tratamento de artrite, conjuntivite, otite, gastrite, úlcera, leucemia, obesidade, constipação intestinal e doenças do trato geniturinário feminino. Infelizmente, ainda existem poucas pesquisas acerca dos benefícios farmacológicos dos frutos e óleo de babaçu. Alguns estudos atribuem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antioxidantes, antimicrobianas, cicatrizantes, antitrombóticas e antitumorais ao fruto ou ao óleo de babaçu. Os benefícios do óleo de babaçu são explicados pela sua composição química rica em ácido láurico, uma substância com conhecida ação anti-inflamatória e antimicrobiana, além de ácido mirístico, palmítico e oleico (ômega 9). Por esse motivo pode ser um substituto do óleo de coco, também rico em ácido láurico.
Ação antioxidante, anti-inflamatória, antifúngica, antibacteriana, cicatrizante e emoliente. É um óleo que apresenta boa compatibilidade com a pele e os cabelos. Hidrata a pele sem deixá-la com sensorial oleoso. Indicado para acne, peles ressecadas, envelhecidas, sensíveis e com rosácea, psoríase e dermatite atópica. Além disso, auxilia na reposição lipídica e na elasticidade da fibra capilar, sendo indicado para cabelos ressecados, danificados e com química.
Não foram encontradas contraindicações na literatura pesquisada.
Shampoos, condicionadores, máscaras capilares, produtos de estilização capilar, hidratantes, séruns, maquiagens, esfoliantes, lip balms, sabonetes, máscaras faciais, produtos de cuidado com a barba, óleos corporais, cosméticos infantis
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