A linhaça é um grão marrom ou amarelo dourado originário da Ásia. A marrom é cultivada em regiões de clima quente e úmido, como o Brasil, e a linhaça dourada é plantada em regiões frias como o Canadá e norte dos Estados Unidos.
Ambas possuem quantidades semelhantes de nutrientes. Da casca da linhaça é retirada a fibra do linho, matéria-prima para a fabricação de tecidos.
As sementes são muito consumidas na alimentação, podendo ser consumidas in natura, inteiras ou moídas, e na forma de óleo, sendo acrescentadas diretamente sobre alimentos como as frutas, o leite ou o iogurte, ou podem também ser utilizadas como ingrediente na preparação de pães, biscoitos, sobremesas, feijão e carnes. É importante ressaltar que o óleo de linhaça oxida facilmente em temperaturas elevadas, por isso não é adequado para cozinhar e deve ser consumido em pratos frios, como saladas.
Suas sementes são ricas em fibras, ômega-3, ácidos fenólicos, flavonoides, ácido fítico, proteínas, mucilagens, vitaminas e minerais, os quais são responsáveis pelos efeitos benéficos à saúde. Por esse motivo, a linhaça é considerada um alimento funcional.
Seus benefícios incluem redução do colesterol ruim (LDL), diminuição dos riscos para doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer e redução da glicemia (açúcar no sangue), além de ajudar no trânsito intestinal. Devido à presença de lignanas, a linhaça também é considerada um fitoestrógeno (compostos não esteroides de origem vegetal que se assemelham estruturalmente com o estrogênio), que auxilia a controlar os sintomas da menopausa e pós-menopausa.