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O boom dos protetores solares físicos, minerais e naturais

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Mais uma edição da Bio Brazil Fair / NaturalTech acabou este final de semana, comprovando uma das tendências mais fortes da cosmética limpa: o boom dos protetores solares.

Pesquiso e acompanho o mercado de proteção solar, principalmente os naturais, físicos e minerais, há aproximadamente 6 anos.

Com total insignificância ou até inexistência em 2018, quando lancei o Slow Market.Beauty – primeiro evento de marcas independentes de beleza consciente do país – o cenário hoje é bem distinto. Basicamente, toda marca de skincare ou maquiagem tem ou quer ter seu protetor solar. Seja em bastão, em creme, em bases ou bb creams, incolores ou não, o FPS passou a ser um apelo importante no rótulo.

Claims como “o 1° protetor solar físico do mercado” ou o “1° protetor solar físico certificado do mercado” não dizem lá mais muita coisa. A tecnologia se desenvolveu rápido, assim como a exigência do consumidor. Além de comprovar a eficácia, o grande desafio do mercado é desenvolver produtos sólidos que não endureçam antes da validade e cremosos que não deixem o famoso “white cast”, efeito esbranquiçado comum neste tipo de produto.

Mas os investimentos valem a pena. Trouxe um pouco de história e dados de mercado, para inspirar o empreendedor nesta jornada e alguns meios de se diferenciar e conquistar este concorrido segmento.

 

[ Um pouco de história e dados do mercado ☀ ]

Ao longo do século 19, surgiram os primeiros estudos sobre a influência da luz solar em queimaduras cutâneas e na incidência de câncer de pele. Em 1933, começou a ser comercializado o primeiro protetor solar, ainda priorizando a desconfortável vermelhidão.

Hoje, a preocupação mudou de alvo. Com mais conhecimento sobre a radiação ultravioleta e o impacto dos buracos na camada de ozônio, sabe-se que as piores lesões que podem vir do sol são profundas e silenciosas. Mais do que isso: também está ficando claro que os protetores solares químicos podem desencadear problemas diferentes, mas relevantes, como alterações hormonais. Sem falar das questões ambientais.

Ao questionar o uso contínuo e prolongado da proteção solar química, as alternativas a esses produtos despertam cada vez mais interesse, ganhando espaço em um mercado que movimentou R$3,5 bilhões em 2021 segundo dados da Euromonitor International. Estamos falando dos protetores solares físicos e minerais – que, ao que indicam pesquisas recentes e agências reguladoras, são tão eficientes quanto os químicos, só que mais seguros.

O Brasil ocupa a 3ª posição no mercado global de proteção solar, ficando atrás apenas de Estados Unidos e China. Em recente relatório da Euromonitor International, as perspectivas de vendas de sun care no Brasil podem superar os R$ 4,1 bilhões até 2025. De acordo com os dados, o mercado brasileiro de proteção solar deve crescer 14,5% no período, com aceleração do ritmo de expansão.

 

[ Como se diferenciar e abocanhar uma fatia deste suculento mercado? ☀ ]

Ter um produto eficiente, de qualidade, que não modifique sua textura, não deixe residual esbranquiçado ou que ofereça uma gama de tons de pele não é mais um diferencial. Isso é simplesmente, o básico. Mas o básico não é simples. O desenvolvimento de um novo produto com formulação, testes e regulamentação vai durar mais de 2 anos, o que torna esta corrida desvantajosa para quem quer ingressar neste momento.

Encurtando este caminho está a &co. Cosméticos, que esteve presente nesta edição da BioBrazil/NaturalTech justamente para oferecer seu expertise neste segmento. Detentora das marcas Pink Cheeks e Kind Beauty & Care, a empresa desenvolve e produz protetores solares nos formato private label, customização ou cobranding.

O Branding de uma marca e tudo o que ele envolve, passa a ser o fator chave para ter sucesso e garantir a sua fatia neste concorrido e promissor mercado. Entenda seu público e concorrentes, tenha um posicionamento claro e comunique com estratégia e planejamento.

 

[ Conheça algumas marcas independentes pioneiras neste mercado que estavam na BioBrazil/NaturalTech ☀ ]

  • Herbia: fez o pré-lançamento do primeiro protetor certificado natural do Brasil em nossa edição online em 2020. São 2 versões cremosas: pele oleosa e pele mista/seca.
  • Alva: lançou no último verão a versão em bastão inclolor e testado pediatricamente, além de dermatologicamente. Nesta edição da Bio Brazil Fair, lançou a versão em bastão em diversos tons de pele e uma versão focada no público infantil, bem sequinha, como um pó prensado.
  • Soul Sun: focada em esportes outdoor, prncipalmente o surf, lançou o primeiro protetor físico com FPS 75 do mercado, com mais 3 versões de cores: rosa, azul e branco, para crianças.
  • Ozü Solar: também focada em esportes outdoor e aquáticos, além das 4 versões em tons de pele, acaba de lençar a versão incolor em bastão e cremosa.
  • Kind Beauty & Care: com 15 opções de tom de pele, o protetor em bastão também oferece a versão incolor. Na feira, lançaram 3 maquiagens com proteção solar: blush cremoso 3 em 1, balm labial e gloss labial.
  • Auravie: com textura fluida, tem bioativos que estimulam a produção de vitamina D.
  • Khor: com bioativos naturais de algas, a Khor oferece texturas cremosas em diferentes tamanhos.

Sua marca está preparada para encarar esta batalha?

Encontre mais conteúdos e informação sobre proteção solar aqui.

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