A jurema preta é uma espécie encontrada em países como México, Venezuela, Colômbia, El Salvador, Honduras, Panamá e Brasil. É muito comum na Caatinga brasileira. A religião do Candomblé a considera como uma árvore sagrada. A sua casca e as suas raízes possuem efeitos psicoativos, devido à presença do alcaloide triptamina, e a partir delas grupos indígenas preparavam o vinho de jurema ou ajucá, utilizado em cerimônias e, posteriormente, em cultos afro-brasileiros.
A jurema preta é muito empregada como alimento para bovinos no período de seca na Caatinga, do seu tronco é produzido madeira, lenha e carvão e sua casca é utilizada para o curtimento de couro. Na medicina popular, as cascas são usada para o tratamento de acnes, inflamações, infecções, queimaduras, problemas estomacais e hemorroidas.
A casca desta espécie foi muito utilizada para aliviar o sofrimento de vítimas de queimaduras na explosão do gasoduto em San Juanico, em 1984, e também no terremoto da Cidade do México, em 1985.
Diversos estudos com o extrato e substâncias isoladas da jurema preta demonstraram atividades antioxidantes, anti-inflamatórias, cicatrizantes, antiprotozoárias, antimicrobianas, gastroprotetoras e analgésicas. Essas ações se devem principalmente pela sua composição química rica em flavonoides e taninos.
Antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória, adstringente, cicatrizante, antimicrobianas, gastroprotetoras e analgésicas.
É indicado para acne, peles inflamadas, ferimentos e queimaduras. É um ativo excelente para ser usado após queimaduras solares.
Não foram encontradas contraindicações na literatura pesquisada.
Hidratantes, séruns, protetores solares, desodorantes, sabonetes, máscaras faciais, lip balms, produtos pós-sol, shampoos, óleos corporais, tônicos
/ANÁLISE COSMÉTICA. Mimosa tenuiflora bark extract. Disponível em: https://analisecosmetica.pt/ingredientes-cosmeticos/mimosa-tenuiflora-bark-extract. Acesso em: 15 abr. 2022.
/ANTON, R. et al. Pharmacognosy of Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret. Journal Of Ethnopharmacology, [S.L.], v. 38, n. 2-3, p. 145-152, mar. 1993. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/0378-8741(93)90010-3. Acesso em: 15 abr. 2022.
/ARRUDA, Sendi Reis. Diversidade e estrutura genética de Mimosa tenuiflora (Wild.) Poir.: Importante recurso florestal do semiárido brasileiro. 2014. 69 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Genética, Biodiversidade e Conservação, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié, 2014. Disponível em: http://www2.uesb.br/ppg/ppggbc2/wp-content/uploads/2017/12/disserta%C3%A7%C3%A3o-final-sendi-arruda-1-watermark.pdf. Acesso em: 15 abr. 2022.
/CAMARGO-RICALDE, Sara Lucía. Descripción, distribución, anatomía, composición química y usos de Mimosa tenuiflora (Fabaceae-Mimosoideae) en México. Revista de Biología Tropical, San José, v. 48, n. 4, dez. 2000. Disponível em: https://www.scielo.sa.cr/scielo.php?pid=S0034-77442000000400018&script=sci_arttext. Acesso em: 15 abr. 2022.
/ENVIRONMENTAL WORKING GROUP. Mimosa tenuiflora (mimosa) bark extract. Disponível em: https://www.ewg.org/skindeep/ingredients/703972-mimosa-tenuiflora-mimosa-bark-extract/. Acesso em: 15 abr. 2022.
/KOLE, Prashant L et al. Cosmetic potential of herbal extracts. 2005. Disponível em: http://nopr.niscair.res.in/bitstream/123456789/8117/1/NPR%204%284%29%20315-321.pdf. Acesso em: 15 abr. 2022.
/PROSPECTOR. Mimosa tenuiflora Herbasec®. Disponível em: https://www.ulprospector.com/pt/la/PersonalCare/Detail/31163/743778/Mimosa-Tenuiflora-Herbasec. Acesso em: 15 abr. 2022.
Compartilhe
Assine nossa Newsletter
Fale com o 13:20:HUB
