Extraída da semente do cupuaçuzeiro, árvore nativa da floresta amazônica. O cupuaçu não é muito conhecido no Brasil, exceto na região Norte, onde é fonte natural de alimento. Sua polpa é usada para o preparo de néctar, refresco, sorvete, creme, doce e licor. Em algumas localidades as sementes são fermentadas, secas ao sol, torradas e trituradas no pilão e utilizadas como chocolate comum, também chamado de cupulate. Em geral, as sementes que representam um subproduto do processamento da polpa, são subutilizadas e dispensadas. Com o interesse crescente da indústria farmacêutica para obter a manteiga do cupuaçu, as indústrias e cooperativas de polpa de frutas começam a separar e beneficiar as sementes em maior quantidade. Das sementes é feita a manteiga, rica em ácidos graxos insaturados e saturados e fitoesterois (utilizadas no tratamento tópico de dermatites e cicatrização). Possui alta capacidade de absorção de água, aproximadamente 240% a mais do que a lanolina, atuando no equilíbrio hídrico e na regulação da atividade dos lipídeos da camada superficial da pele.